Tempo Vivo
Cala-te, oh tempo impiedoso,
Tua voz não pode acalentar a minha dor.
Afasta-te de meu espirito doloroso,
Que em ti apenas fere-se em rancor.
Sofro por ti, oh tempo criança,
Vivo a buscar o teu crescimento,
Murumuro a cantar um sopro de esperança,
Presumo que a espera se torne um tormento.
Pobre de mim, oh tempo que fende-me,
Pois em tua ilusão faz-me encontrar,
Não a alegria que dá em amar-me,
Mas o sofrimento de a ti não amar.
Tua voz não pode acalentar a minha dor.
Afasta-te de meu espirito doloroso,
Que em ti apenas fere-se em rancor.
Sofro por ti, oh tempo criança,
Vivo a buscar o teu crescimento,
Murumuro a cantar um sopro de esperança,
Presumo que a espera se torne um tormento.
Pobre de mim, oh tempo que fende-me,
Pois em tua ilusão faz-me encontrar,
Não a alegria que dá em amar-me,
Mas o sofrimento de a ti não amar.
4 Comments:
fale do tempo vivo
este tempo morto,
a sufocar os ideais mais puros,
a se chocar contra os muros de sua própria decadência...
sem fé... sem milagres... sem ciência,
Sem paciência, sem mitos, sem crenças...
sem tábuas de salvação para se apegar...
e o pior ainda está por chegaar
seus mais pobres comentários causam-me indescritivel deleite...
Puta é a dor...
não a vida.
o tempo
já vai, distante
e está já bem longe
a vez última
de que de ti ouvi
também sigo em guarda
estratagemas em riste
avanço sempre em dúvida
pássaro kamikaze
que ousou além do alpiste
por favor, não esqueça
de vez em quando, apareça
barbarella barbarelisa
para barbarelisar a coisa
venha num vagalhão, ou numa brisa
o que bem começa, não finaliza
devo, não nego
como todo bom brasileiro
abraços de um caloteiro!
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